Começamos hoje a divulgar uma série de entrevistas com os coordenadores dos Grupos de Trabalho do Congresso Internacional de Altos Estudos em Educação – CAEduca 2022.
A nossa primeira entrevistada é Werna Karenina Marques de Sousa
Werna Karenina Marques de Sousa é professora Universitária de Direito nas disciplinas de Teoria e Fundamentos da Constituição, Direito Constitucional I, Hermenêutica e Argumentação Jurídica, Processo Constitucional. Coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da UNINASSAU João Pessoa, Membro do comitê de Ética em Pesquisa – CCS/UFPB. Membro do Grupo de Pesquisa História do Direito e Constitucionalismo Linha de Pesquisa: História do Constitucionalismo e Decisão Judicial CNPq/PPGCJ-UFPB. Diretora de Integração Temática da Rede Sororidade OAB/Pb. Doutora em Direito com duplo diploma pela Université Grenoble Alpes France e pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB (2020). Mestre em Direito pela Université Grenoble Alpes França (2014) com título reconhecido pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Tem experiência na área do Direito, com ênfase em História do Direito, Direito Constitucional, Direito Internacional, Direito Internacional Humanitário, Bioética e Direitos Humanos.
Coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da UNINASSAU João Pessoa, Membro do comitê de Ética em Pesquisa – CCS/UFPB. Membro do Grupo de Pesquisa História do Direito e Constitucionalismo Linha de Pesquisa: História do Constitucionalismo e Decisão Judicial CNPq/PPGCJ-UFPB. Diretora de Integração Temática da Rede Sororidade OAB/Pb. Organizadora do livro Solução de Conflitos e Sociedade, obra fruto do GT4 do CAED-JUS 2021. É também Coordenadora do GT 01 – EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS do CAEduca 2022.
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Iniciei minha jornada acadêmica ainda na faculdade de Direito, o ano era 2000 e o que mais me fascinava era participar de debates em seminários, congressos e conferências, perceber as ciências jurídicas de maneira viva e profunda. Toda essa motivação me levou à procura de vários estágios, onde eu pudesse ver na prática todo aquele universo teórico se apresentar. O vínculo com a academia através da participação em núcleos de pesquisas e comitês, sempre andaram lado a lado, até que em 2013 a oportunidade de iniciar um mestrado na França foi o que eu precisava para aprofundar-me ainda mais, levando-me na sequência a um doutorado com dupla titulação, em 2015, com a sua conclusão em 2020. O ingresso como docente em instituições de ensino superior se deu em 2018, quando desde o início me engajei em projetos de ensino, pesquisa e extensão, assumi em 2021 a coordenação do Núcleo de Direitos Humanos que possui membros de diversas áreas do conhecimento, ou seja, a vida acadêmica pela perspectiva da educação em Direitos Humanos, também se fez presente de maneira perene.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
A organização e excelência dos eventos do CAEduca é algo inconteste, além do compromisso e pontualidade com os participantes. Quanto à submissão dos artigos e resumos, seriedade na avaliação e aprovação dos trabalhos e atenção à pertinência temática e atualidades jurídicas, lhes definem. Editoração e impressão dos livros impecável e sempre antes do aprazado, ou seja, do início ao fim perpassando confiança.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
A temática Educação em Direitos Humanos, tal como apresentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, instaura inúmeras políticas públicas que transformaram a realidade jurídica brasileira, fazendo surgir novas relações e hábitos para toda a sociedade. Os impactos dessa nova cultura para implementar o plano nacional de educação em Direitos Humanos devem ser objetos de reflexão pela comunidade acadêmica.
4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores
A produção acadêmica é uma jornada contínua, escrever bem pressupõe uma boa base teórica que só se alcança com muita leitura, partindo deste pressuposto todo pesquisador deve estar atento aos avanços de sua área, das lacunas e omissões que podem suscitar questionamentos, em seguida uma noção metodológica que propicie concretizar suas proposições.
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