O entrevistado da vez é Thiago Fernandes da Silva.
Thiago Fernandes da Silva é Professor de Biologia e Ciências, Orientador Científico na E.E José Soares Diniz e Silva (MG) e na rede Municipal de Contagem (MG). Professor formador e produtor de materiais na Escola de Formação SEE/MG. Doutorando em Geografia- Tratamento da Informação Espacial – Meio Ambiente na (PUC-MINAS), Mestre em Ensino de Biologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pós-graduado em Docência no Ensino Superior e Tutoria em Educação a Distância, Gestão e Educação Especial. Graduado em Ciências Biológicas, Bacharelado e Licenciatura (UFMG), Química e Pedagogia. Linhas de pesquisa em Educação Ambiental e aplicação do Método Científico na Educação Básica.
Associado na Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica (AMPIC) desde 2023, onde realizo avaliação de trabalhos e organização de feiras científicas na Educação Básica
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Desde o Ensino Médio, possuo interesse nas áreas da Biologia e Química, o que me levou a cursar o Técnico em Química no CEFET-MG, mas apenas em agosto de 2012 ingressei no curso que possuía maior interesse, (Ciências Biológicas Licenciatura) na UFMG e me formei no ano de 2017. Solicitei a continuidade de estudos e me graduei em Bacharel em Ciências Biológicas pela mesma instituição. Desde 2014, antes mesmo da minha graduação, já lecionava Química e Biologia na Rede Estadual de Minas Gerais. Após me tornar efetivo na Rede Estadual, ingressei em 2020 no Mestrado Profissional em Ensino de Biologia (PROFBIO) na UFMG, com foco no Ensino de Ciências por Investigação, que me proporcionou trabalhar com a iniciação científica na Educação Básica desde 2021 com Orientador Científico. Já participei nas duas edições do ICEB (programa de iniciação científica na Educação Básica) idealizada pela SEE/MG. Na última edição pude trabalhar com jogos na Educação Básica, o que proporcionou grande interação com os discentes e a participação em diversos congressos e feiras científicas em 2023/24. No ano de 2023, participei do CAEduca com o trabalho realizado juntamente com alunos da Escola Estadual José Soares Diniz e Silva, no GT5, e formos indicados a finalista para o prêmio. Também em 2023, me associei a Associação Mineira de Pesquisa e Iniciação Científica (AMPIC), onde realizo avaliação de trabalhos e organização de feiras científicas na Educação Básica. No ano de 2024, iniciei o Doutorado em Geografia – Tratamento da Informação Espacial – Meio Ambiente na (PUC-MINAS).
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
Além de ser um congresso de relevância internacional, o CAEduca proporciona a possibilidade de ampla participação em diferentes áreas com a opção de participar de diferentes GTs.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
No GT-5, que possui foco na Educação Básica, por si só, proporcionará um trabalho de formar interdisciplinar pois conversará com todas as áreas quando pensamos em um currículo referência na Educação Básica. Acredito que será uma troca muito importante. Várias áreas do conhecimento dentro da Educação Básica e de várias regiões.
4) Como a experiência de coordenar um Grupo de Trabalho no CAEduca pode influenciar sua prática acadêmica ou profissional futura?
Já na primeira reunião com os coordenadores do GT-5, ficou claro que a participação será enriquecedora, pois os membros deste GT possuem diferentes forrações e olhares para Educação Básica. Assim, essa troca será de grande valia para trabalhos futuros.
5) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
A produção exige prática e é necessário que se torne um hábito. Além disso é importante destacar a necessidade de uma leitura ampla e com profundidade, lendo diversos gêneros, estilos e autores, o que amplia seu repertório e fornece novas perspectivas e ideias. A leitura é a melhor fonte de inspiração e aprendizado para a escrita. Também é importante conhecer o público para quem está escrevendo e adaptar a linguagem de acordo com seu público. Revise sempre o texto produzido com rigor e busque feedbacks de seus colegas de trabalho. É importante também se manter atualizado e conectado as novas tendências.
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