A entrevistada da vez é Cláudia Lilian Alves dos Santos.
Cláudia Lilian Alves dos Santos é MESTRA em zoologia pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, Ilhéus – BA. PÓS-GRADUADA lato senso em Docência de Biologia pela Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVASF, Polo Brumado. GRADUADA em licenciatura em Ciências Biológicas na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, DCH, Campus VI, Caetité BA. COORDENADORA da linha de pesquisa GPA – Grupo de produção acadêmica/IFBA cadastrada no CNPQ. Parecerista Ad-hoc da Revista Binacional Brasil – Argentina: diálogo entre as ciências – RBBA. Atuou como Tutora na pós-graduação do curso de mídias da educação – UESB. Foi Docente Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Docente EBTT) e Magistério Superior do Instituto Federal da Bahia – IFBA, Campus Vitória da Conquista – BA (2018-2020), onde ministrou as disciplinas de Biologia geral, Ecologia Geral (nível médio-técnico integrado) e Microbiologia e Ecologia Aplicada (nível superior- Curso de Engenharia Ambiental).
Mentora Acadêmica; Idealizadora e Fundadora da Academia de Inteligência Artificial para Pesquisadores; Membro Academus e Programa de Produção Acadêmica (PPA) do Prof. Felipe Asensi; Membership Conselho Internacional de Altos Estudos em Direito (CAED-Jus) e Conselho Internacional de Altos Estudos em Educação (CAEduca). Organizadora do livro “Professor ser ativo”, Mídias digitais e Metodologias ativas: Dificuldades do ensino remoto x Reflexões da prática docente.
Experiência como Avaliadora de Projeto de extensão na área multidisciplinar e participação em Comissão de Avaliação dos Projetos de Extensão da PROEX pelo IFBA e parecerista de projetos de Iniciação científica PIBIC- CNPq/IF Baiano IFBaiano. Experiência na Orientação de alunos do ensino básico, técnico e superior. Experiência na área de biologia geral, metodologia científica, engenharia ambiental, educação ambiental, zoologia, microbiologia, ecologia e etologia. Além de coordenação e atuação em projetos de ensino, pesquisa e extensão.
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
A seleção para coordenar um Grupo de Trabalho do CAEduca foi o resultado de uma trajetória acadêmica intensa e focada. Através do Programa de Aceleração de Carreira Acadêmica (ACADEMUS), liderado pelo Prof. Felipe Ansensi, tive a honra de ser escolhida como coordenadora do GT Inteligência Artificial na Educação Superior. Antes dessa função, já havia participado como coordenadora de diversos GTs do CAEduca em congressos internacionais, todos com ISBN americano. Cada uma dessas experiências me preparou e fortaleceu para assumir a coordenação do GT no CAEduca.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
O que mais me impressiona no CAEduca é sua capacidade de conectar acadêmicos de diferentes partes do mundo em uma rede colaborativa de alta visibilidade. A pluralidade de temas relevantes socialmente que são discutidos nos eventos proporciona uma contribuição única para o desenvolvimento acadêmico global. Além disso, o fato dos eventos serem internacionais e totalmente online oferece uma acessibilidade inigualável, permitindo que acadêmicos de qualquer lugar contribuam com pesquisas de alta qualidade. Fazer parte dessa rede é, sem dúvida, uma oportunidade de crescimento intelectual e social.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
A Inteligência Artificial aplicada à Educação Superior é um tema essencial e inovador, com o potencial de transformar tanto o ensino, quanto a prática acadêmica. O principal desafio, no entanto, está na integração, resiliência e capacitação direcionada dessas tecnologias nas instituições. Além disso, é necessário assegurar que esse conhecimento não fique restrito à comunidade acadêmica, mas seja disseminado para a sociedade em geral, tornando a tecnologia acessível e compreensível para todos.
4) Como a experiência de coordenar um Grupo de Trabalho no CAEduca pode influenciar sua prática acadêmica ou profissional futura?
A experiência de coordenar um Grupo de Trabalho no CAEduca é transformadora tanto no aspecto acadêmico quanto profissional. Essa função permite uma visão aprofundada sobre a importância da colaboração e da interdisciplinaridade na pesquisa científica. Além disso, liderar um GT amplia as habilidades de gestão e articulação com diferentes pesquisadores e instituições, promovendo uma troca rica de conhecimentos e experiências. Para o futuro, essa vivência contribuirá diretamente para minha capacidade de inovar na prática docente, fortalecer a produção acadêmica e assumir posições de liderança em projetos que unam tecnologia, educação e ciência de forma mais integrada e eficiente.
5) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
Para produzir textos científicos de qualidade, recomendo seguir dois pilares fundamentais: (1) Planejamento estruturado – desde a pré-escrita até a fase final de revisão. Uma escrita bem-sucedida começa com uma visão clara do que se pretende alcançar. Isso envolve delimitar um objetivo específico, organizar uma base sólida de leitura e coletar dados relevantes. Cada etapa precisa ser cuidadosamente planejada para garantir consistência e coesão. (2) Relevância social – sua pesquisa deve ter um propósito claro. Pergunte-se: para quem estou escrevendo? Qual impacto minha escrita terá na sociedade? Que sua escrita seja não apenas para contar pontos, ou uma forma de crescer na carreira, mas que seja, sobretudo, para fazer a diferença no mundo acadêmico.
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