A entrevistada desta vez é Selma Regina Gomes
Selma Regina Gomes tem doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2019), Mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (2012), Especialização em Psicologia Educacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2001), Especialização em Psicopedagogia pela Universidade Estadual de Goiás (2001), Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Goiás (1989). Atualmente é professora efetiva na Secretaria Estadual de Educação do Estado de Goiás, onde atua na área de educação inclusiva: tendo conhecimentos básicos em LIBRAS, Braille e Atendimento a pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. Atua como docente no curso de Mestrado em Educação na Faculdade de Inhumas – FacMais. Tem experiência na área de Educação, atuando no Ensino Superior (1990 a 2010), na Universidade Estadual de Goiás com as disciplinas: Didática, Psicologia, Fundamentos da Educação; na Coordenação do curso de Pedagogia, Coordenação de Estágio e Coordenação Pedagógica. Áreas de Interesse: Educação Especial, Teorias e Práticas Pedagógicas, Movimentos de Resistência à Medicalização e Patologização da sociedade e da educação.
É coordenadora do Grupo de Pesquisa Sociedade Psiquiatrizada Avançada: Movimentos Sociais contra a Psiquiatrização na Atualidade. É também Coordenadora do GT EDUCAÇÃO INCLUSIVA E POLÍTICAS PÚBLICAS do CAEduca 2021.
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Minha trajetória acadêmica veio a reboque de minha escolha natural pela profissão de educadora, sendo que minha primeira atuação em sala de aula foi com a idade de 16 anos. Me formei Pedagoga, me titulei Mestra e Doutora em Educação, me engajei como pesquisadora refletindo temáticas que buscam dar visibilidade àqueles que sempre ficaram/ficam à margem da sociedade, ação que considero uma urgência ética e um compromisso político.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
Me chamou atenção o fato de ser uma iniciativa com abrangência internacional e abordar temáticas que são fundamentais para a reflexão acerca da Educação. Me agrada também a possibilidade de dar espaço, a autores nacionais e internacionais, das diversas formações, para publicar suas pesquisas e divulgar suas reflexões a respeito daquilo que lhes é importante para pensar a qualidade da educação no Brasil e no mundo.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
O principal desafio da temática do GT Educação Inclusiva e Políticas Públicas é oferecer a oportunidade de pensarmos juntos elementos importantes para nos situarmos do ponto de vista epistemológico e pedagógico diante do tema “Educação Inclusiva” e principalmente estabelecermos possibilidades de resistência a políticas públicas que refletem uma sociedade fundada na desigualdade. Estamos em um momento em que o enfrentamento da exclusão social é uma bandeira prioritária.
4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores
Faz muita diferença pensarmos e discutirmos a respeito da Educação Inclusiva na hora de estabelecermos estratégias de enfrentamento na defesa de uma lógica que reconheça as diversas maneiras de expressão do ser humano. Nossa reflexão deve primar pela garantia de formas respeitosas no trato com as singularidades do sujeito.
Gostou da entrevista? Não esqueça de comentar e compartilhar.
Para mais informações sobre o CAEduca e se cadastrar para novidades, visite o site www.caeduca.com