O entrevistado da vez é Aldenei Barros.
Aldenei Barros é Graduação em Licenciatura Plena em Filosofia pela Universidade Federal do Amazonas (2000). Especialização em Tecnologia Educacional pela Universidade Federal do Amazonas (2004). Mestre em Educação Especial pela Universidade do Minho (2014). Doutor em Filosofia pela Universidad Martin Lutero (2022). De 2010-2018 atuei como Professor Tutor na Universidade Federal do Amazonas, exercendo a função de Tutor à Distância, no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Escolar, Coordenação Pedagógica do Programa Nacional Escola de Gestores, no Curso de Pós-Graduação em Educação, Pobreza e Desigualdade Social, ministrados pelo CEFORT/FACED/UFAM. Em 2020, trabalhei como avaliador do PNLD 2021 – Ensino Médio (Objeto 1- Projetos Integradores e Projeto de Vida) da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas para o componente curricular de Filosofia.
autor do livro DIALOGANDO SOBRE INCLUSÃO, TICS E NEE E PRÁTICAS DOCENTES, publicado pela Editora Dialética, bem como de diversos capítulos de livros publicados por editoras como Diálogo Freireano e Livrologia.
1) Você foi selecionada para coordenar um dos Grupos de Trabalho do CAEduca. Nos conte um pouco como foi a sua trajetória acadêmica até esta seleção.
Minha trajetória até participar da seletiva de coordenador de Grupo de Trabalho do CAEduca tem percorrido um caminho bastante diversificado, pontuado geralmente pela atuação docente na educação básica, culminando com a atuação em tutoria EAD em cursos de pó-graduação lato sensu na Universidade Federal do Amazonas, onde minha carreira acadêmica desabrochou e desde então tenho conciliado a carreira docente com pesquisas desenvolvidas durante as atividades de tutoria bem como as advindas do mestrado, doutorado e participações em eventos acadêmicos online.
2) O que mais lhe chamou atenção no CAEduca?
O CAEduca me chamou atenção pela modalidade de participação online, uma vez que no presente momento não é possível participar de eventos acadêmicos presenciais fora da cidade onde resido. Um outro diferencial foi a possibilidade de submissão de duas produções no evento, além do diferencial de ser um evento internacional.
3) A temática do seu GT é fundamental para pensar a educação de maneira interdisciplinar. O que você concebe como principal desafio da temática?
Pensar a educação interdisciplinarmente já é um desafio em si mesmo e esta perspectiva é o que tem norteado a implementação das últimas políticas públicas na educação básica, sobretudo no que se convencionou chamar de novo ensino médio. Despertar a fagulha interior de educadores que se dedicam a desenvolver práticas pedagógicas que envolvam diferentes formas de ensino aprendizagem para que publiquem o registro de seu trabalho constitui parte deste desafio.
4) Bom, outros pessoas vão se espelhar em você para participarem das próximas iniciativas do CAEduca. Que dica final você daria para que possam produzir textos de qualidade e inovadores?
Em uma oportunidade que tive durante uma conversa com um professor enquanto cursava uma das disciplinas do curso de especialização em tecnologia educacional, fui estimulado a documentar e registrar todas as etapas do desenvolvimento dos projetos pedagógicos que executava, pois a partir daí teria subsídios para desenvolver a escrita de projetos acadêmicos de artigos, tcc, dissertações, etc. Muitos insights advindos das execuções destes projetos se perdem com o tempo devido a descuidos causados pela improvisação como também os advindos da procrastinação. Manter-se sempre atualizado explorando como está o estado da arte na área em que atua também é fundamental para a manutenção da escrita criativa.
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